sexta-feira, 29 de julho de 2016

FÚRIA


Escrito e realizado por David Ayer, o filme Fúria retrata a 2ª Guerra Mundial. A história não é verídica, resulta da criatividade de David Ayer, mas não sobejam muitas dúvidas sobre a credibilidade e o realismo desta representação. Em certos momentos, talvez o texto do filme exponha os seus intervenientes a sortes improváveis.

No tanque baptizado Fury, David Ayer utiliza personalidades distintas. Ele usa a religião, a experiência na guerra com a inexperiência, a velhice com a juventude. O regimento de Wardaddy está profundamente marcado pela longa guerra, de África à Alemanha, marcado não apenas, mas por vezes, pelas cicatrizes físicas, mas também as cicatrizes psicológicas. Tão marcados pelos horríveis cenários de guerra, sangue, perdas, chamas e tiros, é com este cenário pouco animador e aterrorizador que o novo membro da tripulação Norman se depara.


Há pouco mais do que oito semanas na guerra e inicialmente destacado para dactilografar, Norman vê-se inserido num grupo que não o aceita e que não lhe reconhece qualquer capacidade ou qualidade. Norman é praxado de forma cruel e constante pelos seus companheiros. O tratamento que Norman recebe parece exagerado. Ilumina-se de uma intenção válida: a de desenvolver rapidamente em Norman as sensações de indiferença, insensibilidade e desinteresse que se espraiaram no regimento durante anos de conflito e que os foi mantendo a salvo. Afinal, o tanque só funciona se todos trabalharam com o mesmo objetivo, e só todos sobreviverão se forem capazes de cumprir o seu papel.

Norman após a sua tripulação o ter minimamente aceitado na equipa, depara-se com a missão de vigiar uma área onde poderiam aparecer frentes de combate nazis. Com isto, após algumas horas, Norman depara-se com um exército nazi com perto de 300 soldados alemães. Norman corre na direção do seu tanque e da sua equipa e informa de imediato o seu comandante; ele toma a decisão que iria lutar com a sua tripulação de 4 homens contra esse exército alemão. No final, o único sobrevivente foi Norman, que conseguira fugir da emboscada feita pela frente alemã.

Por Rafael Martins

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