segunda-feira, 13 de junho de 2016

Crise levou 30% das famílias a passar as férias em casa


A Investigação de Joana Lima, doutorada em Turismo da Universidade de Aveiro, procurou, pela primeira vez em Portugal, perceber a importância do turismo para as famílias e, particularmente, para as famílias economicamente carenciadas.

De acordo com as respetivas conclusões, o turismo em família "promove não só o bem-estar dos indivíduos, como das próprias famílias, em geral, já que contribui para o reforço dos laços familiares e, por essa via, para o aumento da coesão social".

"São precisamente as famílias economicamente carenciadas as que sentem os benefícios do turismo com maior intensidade", salienta o estudo que apela à responsabilidade social das empresas, nomeadamente das ligadas ao Turismo, "para que ajudem a financiar programas de turismo social".

"É fundamental apostar em iniciativas, como por exemplo programas de turismo social, que diminuam as barreiras existentes a essa prática", salienta Joana Lima.

A solução, defende, passa por encontrar novas fontes de financiamento, por exemplo, apelando à responsabilidade social das empresas da área do turismo e de outros setores. "No sentido de combater as desigualdades de acesso ao turismo, a integração de programas de turismo direcionados para os grupos sociais desfavorecidos em políticas sociais é uma medida que, apesar de já despertar o interesse de várias entidades, ainda não tem merecido reconhecimento e investimento generalizado e efetivo", conclui.

Por Daniela Silva e João Silva

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