quarta-feira, 15 de junho de 2016

Feira do Livro encerra hoje com balanço positivo

O secretário-geral da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), organizador da 86.ª Feira do Livro de Lisboa, que encerra hoje, faz um balanço positivo do certame, com um aumento de visitantes.

"Ainda não tivemos oportunidade de fechar números concretos, pois a Feira ainda está a decorrer, mas penso que se pode afirmar que houve mais visitantes ou, pelo menos, com uma predominância mais distribuída", disse Bruno Pacheco à Lusa.

Uma das iniciativas foi a "Hora H", que permitiu comprar livros, fora dos 18 meses do preço fixo, ou seja, editados há mais de ano e meio, com o mínimo de 50% de desconto, entre as 22h00 e as 23h00, iniciativa que teve uma adesão de 80% dos participantes.

86ª Feira do Livro de Lisboa
À Lusa Bruno Pacheco, secretário-geral da APEL, realçou que seguindo o trabalho que se tem desenvolvido "a Feira do Livro de Lisboa tem-se vindo a afirmar como um grande evento cultural, com mais de 1.500 iniciativas e eventos a decorrer até ao momento, sem contar com este último fim-de-semana".

"Esta edição da Feira foi mais dinâmica e contou com bons momentos musicais, iniciativas infantis variadas, teatros, novos espaços de restauração, debates, entregas de prémios e, claro, as muitas sessões de autógrafos e lançamento de livros que, uma vez mais, contaram com a forte aposta das editoras que trouxeram os seus autores nacionais e internacionais, num reconhecimento da importância da Feira do Livro de Lisboa no calendário literário nacional", rematou Pacheco.

A ideia, explicou o presidente da APEL, João Amaral, é que os editores estrangeiros possam comprar em Lisboa os direitos dos livros de autores nacionais "e não serem só os editores portugueses a irem vendê-los às Feiras do Livro de Frankfurt ou Londres".

Sobre os resultados destas visitas, Bruno Pacheco remeteu "pormenores para mais tarde".

Por Danilo Nóbrega

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