sexta-feira, 24 de junho de 2016

Onda de Refugiados

Esta discussão tem duas vertentes: a racional e a mais “patriótica” ou emocional.

Acho muito injusto que as pessoas nos países de onde os refugiados fugiram vivam num clima de medo, ansiedade e agitação. Penso que todos nós nos devemos colocar na pele dessas pessoas e perceber que elas precisam da nossa ajuda.

Ninguém fica indiferente ao ver aquela foto que circulou todo o mundo pelas redes sociais, do menino sírio a “descansar” na praia ou ao ver a cara de sofrimento das pessoas quando estão nas “embarcações”, termo exagerado para a relação do tamanho do objeto para o número de pessoas que carrega.


Estas pessoas estão a fazer o que todos nós fazemos ao emigrar: procurar uma vida melhor para nós próprios e, se for o caso, para a nossa família. Por isso, os países da Europa, que também têm participação ativa nas guerras existentes nos países afetados, têm o dever de acolher os refugiados.

Porém, os cidadãos dos países que acolhem vão ser claramente afetados por esta onda de refugiados. Os refugiados vão necessitar de fundos monetários para viver e claro que estes fundos virão dos contribuintes desses países, que estão já sufocados pelos impostos que já existem. A acrescentar, também existem vídeos onde surgem refugiados a ameaçar e a agredir outras pessoas, o que aumenta o receio de ajudar os refugiados. Tudo isto vai apenas influenciar a mente das pessoas e aumentar o racismo e a discriminação.

Em suma, o melhor a fazer é tomar-se uma posição neutral para não perdermos o ponto de equilíbrio. Devemos ajudar, mas também nos proteger de alguma situação mais grave que possa vir a acontecer.

Por Daniel Pereira

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