O antigo ministro-adjunto de Passos Coelho, Miguel Relvas, perdeu o grau de licenciado na Universidade Lusófona em Ciência Política e Relações Internacionais.
A licenciatura foi considerada nula pela juíza Isabel Portela Costa, no dia 29 de junho de 2016, tendo o caso sido julgado no Tribunal Administrativo de Lisboa.
O Tribunal verificou que as unidades curriculares de Teorias Políticas Contemporâneas e de Teorias Políticas Contemporâneas 2 não integravam qualquer dos planos de estudos de qualquer um dos cursos em que fosse possível que um aluno se matriculasse no ano letivo de 2006/2007.
A apresentação oral de sete artigos de um jornal na cadeira de Introdução ao Pensamento Contemporâneo levou o tribunal a dar razão ao Ministério Público. O Reitor da universidade fez um despacho, já de 2012, alterando assim o regulamento interno para legitimar a aprovação à cadeira apenas com uma exposição oral. Contudo, a juíza não considerou a alteração rotativa favorável, perante os alunos que gostariam de ter a possibilidade de fazer, em substituição, a apresentação e discussão de trabalhos.
A universidade em causa foi inspecionada em julho de 2012, tendo sido concluído que Relvas fez apenas 4 das 36 cadeiras que precisava para a obtenção da sua licenciatura.
Por Diogo Silva
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