"Aviões russos fizeram vários ataques no sul da Síria contra rebeldes que tinham recebido o apoio dos Estados Unidos", diz responsável de defesa Norte-Americana.
Estes bombardeamentos, que tiveram ação perto do posto que faz fronteira com Al-Tanaf, entre a Síria e o Iraque "revelam preocupações graves sobre as intenções russas" na Síria, segundo o responsável.
A fonte não forneceu informações sobre o número de rebeldes afetados pelos bombardeamentos. Também não especificou a qual dos grupos os combatentes estavam ligados.
Os Estados Unidos lançaram, em 2015, uma campanha de 500 milhões de dólares para treinar e equipar combatentes que estariam dispostos a lutar contra o Estado Islâmico. A Rússia e os Estados Unidos da América (EUA) estão envolvidos num processo político sobre a Síria que está parado, após cinco anos de guerra, que já causou 280 mil mortos e milhões de refugiados.
Os Estados Unidos acusam a Rússia de fortalecer o regime de Bashar al-Assad e de continuar a atacar a oposição moderada. "Os russos reforçaram as forças do regime e estão implicados, neste momento, nos ataques contra a oposição", segundo o diretor da CIA, John Brennan. "Estou desiludido por a Rússia não ter um papel construtivo para utilizar a sua influência na Síria" para levar o regime e o exército "para as negociações" com a oposição, acrescentou ainda o diretor da CIA.
Os dois países não se coordenam militarmente, mas trocam informações diariamente sobre os movimentos dos seus aviões para evitar acidentes entre os dois.
A Rússia anunciou, esta quinta-feira, uma trégua nos combates em Alepo, a grande cidade do norte, mas a paz não durou e os combates retornaram durante o dia.
Por João Rosa
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